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Descubra em qual horário do dia mais se rouba cargas no Brasil

O roubo de carga segue sendo um drama para as transportadoras. Dessa forma, além de soluções como as inovações da T4S, dados podem ser uma poderosa arma para ajudar as empresas de logística.

De acordo com relatório divulgado no último dia 11 pela Overhaul, consultoria especializada no combate ao roubo de cargas, o período do dia, no Brasil, com maior índice desse crime é de meio-dia às 18h. São 42% das ocorrências.

No segundo lugar, o intervalo das 6h ao meio-dia, com 33%. O recorte é do primeiro trimestre de 2024.

Ainda, terça-feira foi o dia da semana com mais registros desse tipo de crime, com 21%. Na sequência, quarta e quinta-feira, ambas com 19%.

Além disso, o estudo também mostra que a maioria das agressões, 59% delas, acontecem em ambientes urbanos. Outros 38% nas rodovias e 3% em armazéns ou centros de distribuição.

Nesse sentido, os Anjos da Carga, desenvolvidos pela T4S, ganharam ainda mais relevância. Eles são a inteligência artificial atuando para impedir roubos de cargas e são especialmente compatíveis com furgões.

Atualmente, mais de 300 unidades estão em funcionamento.

São câmeras com transmissão em tempo real de imagens em 360˚ que têm a capacidade de detectar armas e pessoas por meio de reconhecimento facial, além de ler placas de veículos próximos ao caminhão ou furgão protegido.

“Os Anjos são um sistema que não existem no mercado. Hoje, uma central de monitoramento, quando sobe um alerta do rastreador, o que o operador faz? Ele liga para o motorista, e aí tem que sentir na voz dele se está nervoso, tem que sentir se as condições estão normais, se é só vontade de ir ao banheiro, por exemplo, ao passo que, agora, não mais. Com essa tecnologia, ele aperta um botão e consegue assistir na tela dele o que está acontecendo”, explica Enrico Rebuzzi, CEO da T4S.

A inteligência artificial da tecnologia proporciona um sistema de alertas inéditos. São eles: suspeita de perseguição, placa adulterada, veículo roubado próximo, veículo inimigo, movimento suspeito, invasão de cabine e imagens violadas.

As imagens são transmitidas em tempo real na plataforma digital desenvolvida pela T4S. Os usuários e clientes têm acesso completo a esse software em que imagens e um conjunto de notificações para prevenir o roubo de cargas são recebidos a todo momento.

Em tentativas de assalto, os Anjos possibilitam a imobilização imediata do veículo e o disparo de uma sirene local.

“Isso logicamente dá um poder muito grande ao profissional de gerenciamento de risco”, afirma Rebuzzi.

As imagens são armazenadas na nuvem e ficam disponíveis online pelo período mínimo de uma semana. Porém, ele pode ser estendido, conforme o desejo do Cliente. Nesse intervalo, o usuário pode baixar o conteúdo desejado.

Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

Estados Unidos tem aumento de roubos de carga, e prejuízos chegam a aproximadamente R$ 390,65 milhões no primeiro trimestre de 2024, diz consultoria

Os Estados Unidos tiveram 371 roubos de carga no primeiro trimestre de 2024. Isso representa um aumento de 38% na comparação com o mesmo período do ano passado.

É o que diz relatório da Overhaul, consultoria especializada em transporte de carga, divulgado nesta quinta-feira (30).

No total, os prejuízos foram de aproximadamente 78,13 milhões de dólares, o que equivale a cerca de R$ 390,65 milhões. O documento também aponta que os criminosos visaram cargas de alto valor.

Foram 11 ocorrências com carregamentos avaliados em mais de 1 milhão de dólares (mais ou menos R$ 5 milhões). No primeiro trimestre de 2023, somente um roubo desse nível havia sido registrado.

Esses casos representaram quase metade (49%) dos prejuízos nos três primeiros meses deste ano. Em média, a perda com esse tipo de crime nos EUA foi de 210,59 mil dólares, o que equivale a pouco mais de R$ 1 milhão.

Risco às carretas

O estudo separa os roubos de carga em diferentes “eventos”. Aquele com maior índice de registros foi “carreta totalmente carregada”, com 33%.

Em seguida: “assalto a instalações” (27%), “furto” (25%), “captação enganosa” (10%), “sequestro de carregamento” (3%) e “entregas last-mile” (2%).

Foto: Gervásio Batista/Agência Brasil